A profissão de designer em nível superior no Brasil ainda não é regulamentada, apesar de a formação superior no País ter-se iniciado na década de 1960 e o Governo Federal reconhecer a profissão no Imposto de Renda, com número no Cadastro Brasileiro de Ocupações, e exigir formação superior para vários cargos da administração na esfera federal.
O campo de atuação do designer é amplo e apresenta-se em franca expansão. O designer pode inserir-se tanto na iniciativa privada quanto no setor público, nos segmentos industrial, comercial, de serviços e acadêmico. O designer pode atuar como empresário, empregado ou profissional autônomo.
A atuação por excelência do design dá-se no setor de prestação de serviços, como em outras atividades criativas, participando na concepção, desenvolvimento e execução de projetos de ambientes e eventos, produtos seriados ou manufaturados, material gráfico e de sinalização.
Na indústria e no comércio de mobiliário e artefatos utilitários e de decoração, na indústria gráfica impressa e de sinalização, na indústria de embalagens de produtos. Esse segmentos apresentam-se em franca expansão, sobretudo pelo aumento do poder aquisitivo dos segmentos econômicos das classes C e D.
No setor púbico, incorporando-se nas três esferas: federal, estadual e municipal, integrando, em geral, equipes multidisciplinares. Vários órgãos públicos federais oferecem em seus quadros vagas para designers: Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Cultura, IBGE, EMBRAPA, CORREIOS, etc.
Na área acadêmica ou tecnológica, atuando como professor ou pesquisador. A crescente demanda por novos cursos de formação em design tem ampliado o mercado de trabalho, nos níveis médio e superior tecnológico e bacharelado.
PERFIL DO EGRESSO
Profissional de formação generalista com capacitação para a apropriação do pensamento reflexivo e da sensibilidade artística, apto a produzir e executar projetos que envolvam sistemas de informações visuais, artísticas, estéticas, culturais e tecnológicas relacionadas ao agenciamento dos espaços interiores e desenvolvimento do setor de mobiliário e artefatos, incluindo a comunicação visual desses espaços e artefatos, observados o ajustamento histórico, os traços culturais e de desenvolvimento das comunidades envolvidas, bem como as características dos usuários e de seu contexto sócio-econômico e cultural, visando à adequação dos projetos e produtos ao mercado de consumo, desenvolvendo o empreendedorismo, buscando inserção nos contextos local, regional e nacional, e promovendo valores éticos, sociais e ambientais.
A formação generalista proposta visa afirmar o caráter multidisciplinar do design e possibilitar a dissolução das fronteiras facilitando o desenvolvimento de projetos híbridos, que integram diversas especialidades e áreas de conhecimento, envolvendo diferentes competências.
A sólida formação teórica, abrangendo as quatro dimensões do design – ser humano, arte, tecnologia e ciência –, possibilitará a apropriação do pensamento reflexivo e o desenvolvimento da sensibilidade artística, visando à concepção de projetos em diferentes sistemas de informações, relacionadas ao agenciamento dos espaços interiores e dos setores diretamente envolvidos.
A premissa do desenho universal e busca das raízes da cultura brasileira observará o ajustamento histórico, os traços culturais e de desenvolvimento das comunidades envolvidas, bem como as características dos usuários e de seu contexto sócio-econômico e cultural, visando à adequação dos projetos e produtos ao mercado de consumo e à satisfação dos usuários.
O desenvolvimento do empreendedorismo, com foco na inovação, explorando soluções técnicas simples, buscará a inserção nos contextos local, regional e nacional, ampliando o mercado de trabalho do designer.
A promoção dos valores éticos, sociais e ambientais, visará a sustentabilidade dos produtos e dos ambientes e melhoria nas condições de vida dos brasileiros e na qualidade de vida das pessoas em geral.
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